segunda-feira, 31 de maio de 2010

Epistemologia Filosofica em Psicologia


Epistemologia Filosófica em Psicologia

Salvador, Maio, 2010

Dirigida por: Rita Maskell Rapold

Dicentes: Anderson Nonato

Bárbara Brasil

Elizabete Feitosa

Jacineide Magalhães

Rosa Almeida

Tácio Danillo


HISTÓRIA DA PSICOLOGIA NA BAHIA E NO BRASIL.


Trabalho sobre a história da Psicologia na Bahia e no Brasil, dirigida por professora Rita Maskell Rapold. Mostrando desde o começo até os dias de hoje como a psicologia atua em nosso estado e país.“Sabemos que a nossa história de vida caracteriza-se por um longo desenvolvimento físico e mental. Este desenvolvimento pode encontrar, em sua trajetória, fatores favoráveis e desfavoráveis. Ele recebe influências dos grupos sociais que nos envolvem em diferentes camadas e de diferentes modos. O desenvolvimento psicológico consiste na formação gradativa de sínteses mentais.”Essa discussão pode ser dividida entre dois aspectos:O primeiro diz abrange mais a parte histórica, existe no caso brasileiro uma anterioridade da prática com relação à teoria. Na construção da psicologia podemos verificar que a técnica precede o conhecimento. Este, de maneira geral, permanece como um fundamento, cujo valor se esgota na derivação de uma ação prática (quer seja uma técnica psicoterápica, um novo teste ou uma ação educativa). Já o segundo,fala mais sobre a demanda empresarial (privada e/ou estatal) que impulsiona a institucionalização da formação profissional, vinculada aos interesses de grupos específicos que, obviamente, possuem problemas também específicos. Passam, portanto, a ser formados os profissionais da psicologia, marcados por um pragmatismo que se expressa em soluções para problemas que nem sempre estão circunscritos ao âmbito técnico.Historia da Psicologia na Bahia e no BrasilO Brasil no século XIX não havia uma psicologia com um conhecimento “verdadeiro” ou realmente reconhecido. Mas havia um interesse da sociedade brasileira (elite) nas teorias e conhecimentos psicológicos. Quando houve a chegada da família real em 1808, e a independência do Brasil em 1822 que mudou, com a modificação do panorâmico social e cultural do país, surgiu órgãos oficiais de transmissão e elaboração do conhecimento, como cursos superiores e etc., na área da saúde que mostrava assim então um novo nascimento de novos tempos. Mas, Raízes do Brasil demonstrou que a independência do Brasil não se fez em 1822, pois a formação de uma nação não só se devia entender em relação à administração. Assis Brasil conseguiu engendrar esta trama conciliando uma realidade psicológica somada aos costumes históricos, situações históricas, pois nessa época logo depois o território que era guarnecido por soldados Portugueses - depois de voltam para Portugal e este território fica a mercê dos rivais vizinhos de língua 1822 - espanhola, um Botânico ou naturalista Francês ainda consegue em meio a esse clima todo político, amar, despertar paixões e desequilibrar tudo isso, Don Pedro proclamou a independência do Brasil em sete de setembro de 1822 e assumiu o título de Imperador. De grande impacto psicológico. Porque seria como se o irmão saísse do templo. A sua ação social varia de país para país. cada uma com propósitos próprios. Nenhum católico que se dedicou a explorar a Alta Maçonaria do paludismo. Todos.Durante a década de 1970 na Bahia, verificou-se a implantação e crescimento de várias linhas psicoterápicas. A Universidade Federal da Bahia que durante três décadas, foi à única formadora de psicólogos no Estado da Bahia e só em 1998, trinta anos depois a Faculdade Ruy Barbosa inicia o curso de graduação em Psicologia. Hoje existem, no Estado da Bahia, vinte e quatro Instituições de Ensino Superior que oferecem o Curso de Psicologia. Algo que mostra o quanto a psicologia virou uma profissão tão importante e respeitada, não só no Brasil, mas também na Bahia, e provavelmente em outros estados. Depois de cinco anos, em 1975 iniciou-se a profissão de psicólogo em que passou a ser organizada e estabelecida e praticada. Mas a psicologia começou a sofrer alterações socioeconômicas com o aparecimento de faculdades, lançando no mercado um crescente número de profissionais contribuindo para a queda do valor da mão-de-obra gerando também uma disputa intra profissional roubando a cena, mas que com o passar dos anos alcançando os dias de hoje a profissão de psicólogo se estabilizou e tornou-se reconhecida, e até então muito importante em vários aspectos.









ESTATÍSTICA


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COMPONENTES: Anderson Nonato, Barbara Brasil, Catiane Santana, Jacineide Magalhães, Tácio Danilo.

sábado, 29 de maio de 2010

NÓS QUE AQUI ESTAMOS, POR VÓS ESPERAMOS

Marcelo Masagão

Uma eterna memória do século XX

Contextualizar a história de uma época na qual não fizemos parte e ou muitas vezes tomamos ciência através dos professores em sala de aula, livros, televisão e por nossos avos e pais sempre foi e será enriquecedor. Mas quando passamos a viajar através de imagens, de fatos da nossa história em todo o mundo desde a revolução industrial aos mais recentes episódios do cotidiano que vivenciamos no dia-a-dia são simplesmente magnífico. É uma introspecção a um filme do diretor – Marcelo Masagão que retrata não somente fatos históricos, mas ao mesmo tempo nos leva a questionar o que, como, porque e conseqüências que o homem vem fazendo com o universo. Ao assistir ao filme não importa a sequencia, porque simplesmente não tem um fim muito menos começo, o que existe é uma infinidade de questionamento que passamos a refletir, comovente sim e nos traz a uma sensação de impotência em determinados momentos, eventos vem se repetindo ao longo dos anos, o que muda são as pessoas, a época e a forma como atuam.

Comovente, deslubrante e altamente ”pensante”, educacional, ainda que o telespectador não tenha conhecimento das personalidades e fatos que ali estão induz à curiosidade, a pesquisar e saber da historia do mundo como: a queda do Muro de Berlim, a violenta Revolução Cultural na China dos anos 70, sob os pés de Mão Tsé-Tung, a extração aurífera em Serra Pelada no Brasil, a quebra da Bolsa de Nova Iorque, em 1929, e o inevitável desemprego da população, a fome, a perda da dignidade e a inutilidade dos diplomas dos letrados da época.

As imagens nos mostram a beleza de uma conquista e a crueldade da guerra. Imagens essas em que muitas nunca foram vistas, mas contadas. As imagens vão além da nossa imaginação e além do que poderíamos pensar da criação e dos atos do ser humano.

Esse seres nada mais são que Chefes de Estado como Stálin, Hitler, Pol Pot, Franco, Pinochet, Médici, entre outros, que causaram a morte de milhões de pessoas. Ainda vivemos uma paranóia, sem chefes, sem celebridades, mas de pessoas comuns, qualquer sujeito moderno pode ser um deles, nos seus atos, na subversão e nas alterações comportamentais. Ao longo do tempo, esses sujeitos viveram a sua “subjetividade privada” (Luiz Claudio Figueiredo) e prosperaram e influenciaram em normas e comportamentos culturais. Ao mesmo tempo tais condutas condicionaram a mortificação que fez com que o sujeito moderno percebesse que não são tão livres e que não possuem os meios para alcançar o que a sociedade exigia e exige, entrando em sofrimento e conseqüentemente em crise.

Sendo assim, Masagão construiu um mosaico de emoções onde a psicologia vem atuando em função da conseqüência da subjetividade dos atos do homem e da sociedade. O sujeito moderno continua construindo mosaicos e outras gerações há de vivenciar e questionar as adversidades, mas esperamos que essa mesma geração possa não somente refletir e sim da um basta a uma tragédia de insensibilidade.

terça-feira, 25 de maio de 2010

REFORMA PSIQUIATRICA


Faculdade Castro Alves
Docente: Rafael

Componentes:

Anderson Nonato

Bárbara Brasil

Catiane Santana

Elizabete Feitosa

Ilma Silva

Jacineide Magalhães

Tácio Danilo



REFORMA PSIQUIATRICA

Para melhor entender a reforma psiquiátrica e a necessidade de transformar os modos e tecnologias de cuidar em saúde mental, na perspectiva da promoção do sujeito, foi preciso pesquisar o que já tem sido publicado neste sentido.

Foi interessante colher informações com profissionais específicos e atuantes na psiquiatria. Segundo estes profissionais, é de fácil entendimento, para a vê de fora, que a Reforma Psiquiátrica é um processo político e social complexo, pois compreende um conjunto de transformações de práticas, saberes, valores culturais e sociais. É no cotidiano da vida das instituições, dos serviços e das relações interpessoais que o processo da Reforma Psiquiátrica avança, marcado por impasses, tensões, conflitos e desafios.

Entende-se a Reforma Psiquiátrica como uma prática democrática, uma vez que a democracia se constrói quando se ampliam os canais de participação e se distribuem as forças entre classes e sociedade civil em favor do bem comum, dotando de significado. Portanto, no sentido democrático, define-se como campo de atuação do espaço público, atribuindo-se uma categoria política e social, principalmente por levar o coletivo à discussão sobre os conflitos de sua cotidianidade.

Poderíamos dizer que a Reforma Psiquiátrica iniciou seu percurso na década de 70, durante a ditadura militar, época em que a medicalização era o modelo básico de intervenção.

Neste contexto configurava-se a crise do setor saúde com graves conseqüências para a saúde mental. O hospital psiquiátrico passa a ser a resposta de intolerância social e do preconceito com aqueles que não podem administrar sua enfermidade por meios próprios, ou seja, a população de maior precariedade econômica e social. Nestes casos o diagnóstico muitas vezes é apenas a grande oportunidade para legitimar a exclusão social. Ao segregar o outro como distinto e estranho, a exclusão moral se constitui em um processo marginal básico tanto para construir os problemas sociais como para impedir sua solução social. O início da Reforma é paralelo às necessidades de mudanças no panorama econômico, político e cultural do país. Ocorreu, pois, no contexto de reivindicações de mudanças políticas concretas e se desenvolveu no campo da luta dos movimentos sociais, na conjunção da sociedade civil e do Estado, ante o fortalecimento da sociedade civil.

Percebe-se assim a retração do papel do Estado em relação à proteção social de toda a população, o que é visível na proposta de uma ordem política baseada na desigualdade e na exclusão de direitos como o acesso à distribuição da riqueza e aos bens públicos. Crescia a inconformidade social com o sistema de saúde. Em 1971, o Instituto Nacional de Previdência Social - INAMPS gastava 95% do fundo de saúde mental com 269 hospitais da rede privada e em 1981 com 357. É a partir daí que se tornam inadiáveis as discussões que permitiriam a reorganização do setor, que passa a entender as práticas de saúde como práticas sociais articuladas segundo fatores econômicos, políticos e ideológicos.

Com essa preocupação, em 1976 é criado o CEBES (Centro de Estudos Brasileiro de Saúde), organizado por sanitaristas e intelectuais que, através do meio acadêmico, começam a manifestar o ideário da Reforma Sanitária. Nesse período, técnicos mais visionários do Ministério do Bem Estar Social, influenciados pelo modelo de Psiquiatria Comunitária Americana, começaram a propor mudanças no modelo assistencial. Este, assim, passa do modelo clássico, de atenção à doença já constituída, ao preventivista, implicando na criação de alternativas extra-hospitalares como as oficinas terapêuticas, hospitais-dia, programas de atenção primária, entre outros. No entanto, essa proposta não cumpriu seu objetivo, porque se centrou exclusivamente na ampliação da rede ambulatorial sendo pouco significativa a redução das internações. Em 1975, verificava-se que 13% das consultas resultavam em internações, enquanto a Organização Mundial de Saúde estimava o limite em 3%.

Outro fato relevante é que tampouco se evitava a cronificação e o hospitalismo, que em 1980 a porcentagem de reinternações chegava a 65% (Santos, 1994).

Em 1986 organizava-se a 8ª Conferência Nacional da Saúde. A intenção era promover a saúde tomando por base a melhoria da qualidade de vida através de vários fatores como educação, moradia, alimentação, bem como o direito à liberdade e uma vida digna para todo e qualquer ser humano.

Em suma, dentro de toda uma analogia histórica e de uma brevidade dos profissionais de psiquiatria é visível que a Reforma Psiquiatra é um processo a longo prazo, infelizmente apenas as instituições particulares são dotados de um melhor atendimento, mesmo porque os “doentes” que ali permanecem, em sua grande maioria as condições sócias é diferenciada daqueles das instituições públicas. Ainda há que se melhorar e muito, não se pode culpar apenas o estado, em verdade o estado somos todos nós. A sociedade tem uma grande responsabilidade na melhoria e acolhimento para com estes doentes. Falta em sua essência uma divulgação para um melhor conhecimento sobre doenças mentais e quem são esses doentes. O preconceito muitas vezes esta a frente do querer fazer e ser um referencial nesse seguimento. Não se pode a cada década rever e ou analisar a Reforma como uma redemocratização, acaba se tornando uma estagnação, social, econômico e político.

É muito profundo discutir um assunto tão delicado, porque estamos falando de pessoas doentes e que são cidadãos, pessoas que mesmo com suas alterações comportamentais podem em alguns casos ter uma vida saudável, poder trabalhar e viver juntamente com outras pessoas sem serem esquecidas e com o passar do tempo esquecidas pela sociedade e lamentavelmente pela família.


sábado, 15 de maio de 2010

Filosofia: Professor Fabiano Vianna



Componentes: Anderson Nonato, Bárbara Brasil, Catiane Santana, Elisabete Feitosa, Jenifer Leal, Jacineide Magalhães, Tácio Danilo.

sexta-feira, 14 de maio de 2010

Resenha "O Nome da Rosa "






ALUNOS (AS): ANDERSON NONATO, BÁRBARA BRASIL, ELISABETE FEITOSA, JACINEIDE MAGALHÃES, JENNIFER LEAL, ROSA ALMEIDA, TÁCIO DANILLO.



O filme “O Nome da Rosa” é uma ficção, mas nada impede de nos remetermos àquele século retratado nele, onde, de acordo o que se conhece a respeito da Idade Média, foi um período em que, entre outros acontecimentos, Deus era o centro de tudo, como era pregado pelo Teocentrismo. E era em dele (Deus), que a Igreja Católica cometia diversas atrocidades contra o ser humano, desde a excomunhão até queimá-lo em fogueiras. No enredo do filme baseado no livro de Umberto Eco tudo gira em torno das investigações de uma série de crimes misteriosos, cometidos dentro de uma abadia medieval. O investigador, o frade franciscano Guilherme de Baskerville, assessorado pelo noviço Adso de Melk, vai a fundo em suas investigações, apesar da resistência de alguns dos religiosos do local, até que desvenda que as causas do crime estavam ligadas a manutenção de uma biblioteca que mantém em segredo obras apócrifas A principal causa das mortes dos monges era a biblioteca, ou seja, as obras que lá continha e sobre tudo as de Aristóteles, pois a igreja o via como um problema, Sua obra a Poética, cuja existência não foi comprovada até hoje, ou nunca foi escrita ou foi queimada num incêndio, pregava a natureza boa e cognitiva do riso, fato que era inaceitável pela igreja daquela época. A Igreja dizia que o riso era ligado ao diabo, e ela temia que o povo deixasse de ter medo dele. O povo não tinha acesso aos acervos da biblioteca mesmo porque eles eram em sua maioria analfabetos. As mortes são o resultado do dogmatismo religioso de um monge, apostado em impedir que um livro, sobre o riso, pudesse ser conhecido, os mais curiosos, quando tinham chance de apenas folheá-lo, morriam com o veneno que estava em suas páginas, este entrava em contato com sua boca através do manuseio durante a leitura que faziam às escondidas,No filme, os sete pecados capitais encenados pelos personagens, não deixavam nada a desejar sobre o que continha nas obras de Aristóteles e na biblioteca do mosteiro. O monge franciscano William, renascentista com um a postura humanista e racional, consegue desvendar a verdade por trás dos crimes encontrados no mosteiro. Certamente até hoje algumas dessas histórias ainda são vivenciadas no que se diz respeito à igreja.
O período Renascentista que se desenvolveu na Europa entre 1300 e 1650, época em que se desenrola o filme (1327), vinha de encontro à Igreja, exatamente porque o Renascimento pregava a valorização do homem e da natureza, em oposição ao divino e ao sobrenatural. Quando William de Baskerville é enviado à abadia para investigar acusações de heresia, ele e o noviço, que é o narrador da história, devem também investigar uma série de assassinatos, um por dia durante a semana em que William está presente. William acredita que estes assassinatos estão relacionados com as filosofias ‘heréticas’ e práticas religiosas escondidas às quais alguns monges estão apaixonadamente dedicados. Alguns destes usualmente pios monges ganharam ao longo dos anos o controle da vasta biblioteca da abadia, e assim controlavam o acesso ao conhecimento. A biblioteca, construída como um labirinto com os livros organizados segundo um plano secreto, está fora de limites para William. Acreditando que as mortes na abadia estão de algum modo relacionadas com heresias e com livros misteriosos escondidos na biblioteca, William tem de investigar secretamente, sendo a sua investigação simultaneamente filosófica bem como uma procura pelo assassino ou assassinos. Nesse período, o Teocêntrico, onde acontece o filme, o que chama mais à atenção é a ascensão do cristianismo e fim da Idade antiga; Deus passa a assumir “trono” Máximo e está acima de todas as coisas, passa-se a acreditar no destino e na vontade de Deus, sobretudo regendo a vida. Nesse período a sociedade deve a obediência aos seus superiores, representados pelos que serviam à igreja. Nada poderia ser lançado como dúvida ou questionamento, tal situação seria definida como um desagrado a Deus e assim teria sérias consequências. Desta forma, a igreja era detentora de um grande poder sobre o povo e mais especificamente sobre os monges retratados no filme, a ponto de definir o que os mesmos deveriam ou não fazer, ou seja, tudo de acordo às leis superiores.
A reflexão do filme foi que de alguma forma houve uma contribuição que esse período teve para o individuo a importância do conhecimento e do uso da razão, apesar da fé, também podemos fazer uso da razão. Já que a Igreja não permitia que nada fosse questionado, impedindo o conhecimento e a verdade onde as pessoas eram impedidas de pensar, pois eram só eles quem detinham o conhecimento e o poder.

segunda-feira, 26 de abril de 2010


FACULDADE CASTRO ALVES DISCIPLINA: FUNDAMENTOS FILOSÓFICOS E EPISTEMOLÓGICOS DA PSICOLOGIA PROFESSORA: RITA DE CÁSSIA MASKELL RAPOLD CURSO: PSICOLOGIA 1ª SEMESTRE NOTURNO ALUNOS: ANDERSON NONATO, BÁRBARA BRASIL, JACINEIDE MAGALHAES, ELIZABETE FEITOSA, JENNIFER LEAL, TÁCIO DANILO E ROSA C. ALLMEIDA



RESENHA SOBRE O FILME : FÚRIA DE TITÃS

"Mitos de origem" ou "mitos de criação", na mitologia grega, são termos alusivos à intenção de fazer com que o universo torne-se compreensível e com que a origem do mundo seja explicada. Durante muito tempo se procurou explicações para as questões naturais e humanas através de personagens mitológicas. Os gregos acreditavam nos mitos sagrados como a origem de tudo.
No caso do filme Fúria de titãs narra uma aventura mitológica tem como a lenda de Perseu, filho de Zeus o deus do Olimpo que ao nascer foi jogado ao mar juntamente com sua mãe, por ordens de seu avô, punindo-a por ter “desonrado” sua família.
Zeus em seu momento de fúria, ordena a Poseidon deus dos mares que guiasse Perseu e sua mãe para uma ilha segura e libertasse o titã Kraker para executar Acrísios avô de Perseu e todo reino de Argos. Enquanto isso, Perseu e sua mãe Danaê chegaram à salvo na ilha de Sérifo, onde Perseu cresceu até atingir a idade adulta.
Cálibos filho da deusa da beleza Tétis foi condenado por Zeus a viver no pântano com deformidades no corpo em consequências das atrocidades cometidas por ele.
Tétis irada com a falta de piedade pelo julgamento do seu filho resolve se vingar e manda Perseu para Argos, onde ele encontra o poeta Amon que lhe dá uma capa, logo depois ele encontra uma espada, um capacete e um escudo. Um reflexo de um rosto de dentro do escudo fala que estas armas são presentes dos deuses e que o capacete o faria ficar invisível.
Ao chegar a Argos, Perseu foi até o castelo onde vivia a princesa Andromeda prometida em sacrifício ao mostro marinho Kraken. Perseu se apaixonou pela princesa, mas para ficar com sua amada, ele precisaria salvá-la do sacrifício. Para isso, ele contou com o auxilio do único cavalo alado, ainda existente, o Pegasus, para matar o mostro, considerado até então invencível.
Iniciando assim, a sua aventura pela arriscada busca para saber o único modo de matar o mostro marinho kraken. Perseu foi orientado a buscar a cabeça da Medusa, onde tivesse cuidado com o fatal sangue da Medusa e que ele, em hipótese alguma deveria olhar para ela, caso contrário, se transformaria em pedra. E junto ao Pegasus ele consegue libertar a princesa Andromeda e torna-se, enfim, rei de Argos, como sempre desejou seu pai Zeus.
A mitologia grega foi retomada e revista nas artes e nos campos intelectuais dos séculos posteriores àqueles em que tinha se originado, e a preservação de seus mitos contribuiu fundamentalmente na compreensão do ser humano enquanto figura do humanismo
Sigmund Freud, com a psicanálise, introduziu uma concepção trans-histórica e biológica do homem a uma visão do mito como expressão de idéias reprimidas Através de mitos como o de Édipo
Na psicologia, especificamente, os simbolismos da mitologia grega representam um papel fundamental: os psicólogos associam a borboleta a uma estreita relação entre a mente do homem e a sua natureza espiritual, bem como a transformação, alma, libertação, sorte, sensualidade, e psiquê (cuja origem vem do grego psyché). Muito antes, contudo, os gregos representavam à alma humana como uma borboleta, como meio de dar-lhe o significado simbólico de transformação, e da passagem da vida corpórea para a vida espiritual Portanto, muitos dos conceitos atuais se apoiaram em heranças que a mitologia da Grécia nos legou.